Uma coisa interessante é a restauração do Evangelho. Será que algum dia já
existiu a tal restauração? Esse termo de restauração do Evangelho normalmente
nasce nas igrejas exclusivistas que dizem ter restaurado o Evangelho de Cristo e
por isso são as únicas com o direito de trazer salvação para a humanidade.
Charles
Taze Russell, fundador das Testemunhas de Jeová, considerou que o evangelho de
Cristo, estava perdido e espalhado pela terra, e reuniu tudo em uma única
igreja, vindo a restaurar o evangelho de Cristo em sua Plenitude.
Joseph
Smith Junior, fundador da Igreja Mórmon, traz a ideia de que o evangelho de
Cristo não existia na terra e foi totalmente restaurado em sua Plenitude por
ele através de visitação de anjos e sobre direção direta de Deus.
Onde
foi que Cristo ou seus apóstolos mencionaram que o evangelho seria retirado da
terra? Não conheço essa passagem onde alguém menciona isso. O que conheço são
passagens que indicam justamente o contrário. Vamos ver algumas passagens.
"Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra
ela;" (Mateus 16 : 18)
Cristo
fala para Pedro que sobre a revelação que de Jesus é Cristo, o Filho de Deus e que a sua igreja seria edificada sobre esse fundamento.
Agora vem uma parte interessante: “as portas do inferno não prevalecerão contra
a igreja.” Acredito que está bem claro, mas o comentário do escritor Aldo
Menezes, pode abrir a mente de quem não conseguiu compreender:
“A indestrutibilidade da igreja
foi garantida pelo próprio Jesus, seu fundador, que declarou ser, ele mesmo, o
alicerce dela.[...] Jesus fala claramente de uma igreja invencível, capaz até
mesmo resistir à morte ou aos poderes do inferno (a palavra grega hades pode
ser traduzida aqui por inferno ou “morte”). Ora, se houve algum momento em que
a genuína igreja deixou de existir, Jesus Cristo perderia sua credibilidade.”
(Aldo Menezes - Por que abandonei as Testemunhas de Jeová, p.61)
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as
coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até
o fim dos Tempos. Amém.” (Mateus 28:19-20)
"mais do que um edifício"
|
“[...] Jesus garantiu estar com
seus discípulos (sua Igreja) “até o fim dos tempos”, o que evidencia que sua
igreja subsistiria intacta até esse período; logo, como o “fim dos tempos”
ainda não ocorreu, a igreja mantém a certeza de que Jesus, desde que fez tal
promessa, continua a assisti-la. Se estaria para “Sempre” é porque sua igreja
também existiria para “sempre”. (Aldo Menezes - Por que abandonei as
Testemunhas de Jeová, p.61).
Paulo deixa claro também que a Igreja de cristo iria durar para todo sempre: "A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém." (Efésios 3:21)
Se a igreja foi retirada da
Terra, então Cristo mentiu ou será que se enganou? As coisas não oram como Ele
esperava?
No caso de Joseph Smith, ele sofria
uma grande influência de sua família que além de desejar uma restauração do
evangelho que todos acreditavam que deveria acontecer, ainda acreditavam que de
sua descendência surgiria um profeta. Smith nada mais fez do que procurar
realizar o anseio de sua família. Vejam como era o ambiente que Joseph vivia:
1-
Na A Liahona de Fev de 2001, P. 38 (Primeiros
Seguidores Fieis), fala sobre a família de Smith: “[...] buscavam avidamente a
verdade e levavam a sério o estudo da Bíblia e a oração, mas sentiam que o
cristianismo tradicional se havia afastado da Bíblia. Assim, esperavam ansiosamente que a Igreja de
Cristo fosse restaurada.”
2-
Pai de Joseph Smith Jr.: “[...] Joseph Sênior desconfiava da religião organizada e
assim não acompanhou a esposa nessa busca pelas igrejas que ela visitou...” (A
Liahona de Fev de 2001, P. 40)
3-
O Avô de
Joseph Smith Jr.: “O pai de Joseph Smith Sênior, Asael, acreditava que um profeta moderno nasceria entre seus
descendentes.”, (A Liahona de Fev de 2001, P. 38 ver também em História da
Igreja na Plenitude dos Tempos, p. 17)
Charles Taze Russell, Joseph Smith Junior, Ellen White e tantos
outros criadores de igreja exclusivista não foram os únicos a acreditar que todo
o povo de Cristo tinha sido tirado da Terra.
Elias, o profeta, também pensou o mesmo.
“(...) os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus
altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram
tirar-me a vida.” (1 Reis 19:14)
Elias nesse momento achou que
toda Israel tinha caído em apostasia e todos os servos fieis tinham morrido,
sendo ele o único remanescente vivo, sabe qual foi a resposta do Senhor?
“Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se
dobraram a Baal, e toda boca que não o beijou.” (1 Reis 19:18)
O senhor mostrou a Elias que ele
não era exclusivo, e se Joseph Smith e tantos outros, tivessem a humildade de
Elias para escutar a Deus, poderiam ver que o evangelho sempre esteve na terra,
pois os servos de Deus jamais foram destruídos por completo e ninguém nunca
precisou restaurar nada, Cristo sempre esteve com sua igreja e sempre estará
até o “fim dos Tempos”.
Os Mórmons sentem-se privilegiados
por pertencer a uma igreja restaurada, com os mesmo fundamentos e doutrinas da igreja
primitiva estabelecida por Cristo. Mas não precisamos ir muito a fundo para
derrubar o castelo de areia, basta verificar alguns pontos simples para ver que
a igreja Mórmon não tem nada de parecido com a igreja primitiva estabelecida
por Cristo.
Exemplos:
Exemplos:
Quando algum Cristão primitivo entrou dentro de um Templo para fazer ordenanças? - Resp. Nunca
Quando Cristou ou algum apostolo manda a Igreja realizar o batismo Vicário (Batismo pelos Mortos)? - Resp. Nunca
Quando a igreja primitiva viveu
uma lei parecida com a lei de sara (Poligamia)? - Resp. Nunca
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